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Borboletas no Estômago

Atualizado: 24 de ago. de 2021


bilhetes áureos e seguro saúde internacional

Florianópolis, 05/05/2018 - sexta-feria



Agora é definitivo, compramos os bilhetes aéreos. Estamos indo para Alemanha, Gilson, eu e minha mãe. Serão 30 dias de férias divididos entre rever a família e um antigo sonho adiado por muito tempo, nossa primeira viagem de moto.

O sonho permaneceu em stand by porque sempre havia alguma prioridade que tomava nossa atenção e consumia recursos financeiros. O tempo passou e quando percebemos já estávamos com cabelos grisalhos e há quatro anos sem tirar férias...


E o que minha mãe tem haver com isso? Com o sonho, nada. Vamos acompanhá-la â Alemanha porque ela não consegue mais viajar sozinha. Ela vai para rever a família e os amigos. Então, se é para levá-la a Europa, porque não aproveitar e fazer uma viagem de moto por lá enquanto ela cultiva seus antigos contatos?


O planejamento começou no ano passado. Pensamos em alugar uma moto em Munique, último lugar onde minha mãe queria ir, e a partir dali fazer um roteiro circular pelo sul da Alemanha, Áustria e norte da Itália. O aluguel de motos não é barato, e a caução é bem cara. Procurei muito até encontrar uma empresa que oferecesse diárias mais baixas, o que era uma premissa para que a viagem fosse financeiramente viável, mas o valor da caução passava a ser desestimulador! Gilson não gosta de se sujeitar às exigências e cuidados impostos pelas locadoras, qualquer arranhão num motão daqueles seria suficiente para dar adeus aos mil ou dois mil euros da caução, dependendo a empresa que escolhêssemos. Pedi então a opinião de Lars, meu primo motociclista alemão, sobre o roteiro que eu havia idealizado com aquela moto de 300 cilindradas que pretendia alugar. A resposta que ele deu mudou completamente nossos planos.


Ele achou que uma moto de 300 cilindradas não seria adequada e nos desaconselhou o aluguel. Sugeriu, ao invés disso, que comprássemos uma moto. Diferentemente do Brasil, carros e motos usados são relativamente baratos na Alemanha e, considerando que o controle na inspeção veicular é rigoroso, a chance de conseguir um veículo em bom estado é quase certa. O valor da compra seria equivalente ao da locação, com a vantagem de que depois da viagem poderíamos vendê-la novamente, assim o custo relacionado ao veículo seria a diferença entre o valor da compra e o da venda. Lars ainda se ofereceu para cuidar das negociações e da burocracia. Essa ideia mexeu profundamente com o Gilson, pela primeira vez desde que começamos a falar dessa viagem ele estava realmente empolgado, seria a chance viajar com a liberdade de ir aonde quisesse pilotando sua própria moto, sem depender de datas nem de contratos. Era exatamente o que ele queria!


Há uma semana avisamos à família dos planos e começamos a busca por uma moto para chamar de nossa. Procuramos em anúncios na internet, filtrando os resultados pelo tipo, ano e valor da moto, até chegarmos a duas opções do mesma marca e ano de fabricação: uma delas, mais barate e maltratada estava a 200 km ao sul de onde Lars mora. A outra parecia nova, com duas malas laterias, estava a 90 km ao norte.



Então, ontem de manhã, recebemos esta foto que registra o momento em que Lars leva nossa BMW F650, ano 1999, com 24.400 km rodados, para casa.


- Borboletas no estômago! -











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