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2° Dia - UM DIA DE DESCANSO ARRUMANDO O PORTÃO - Epscheid

Atualizado: 24 de ago. de 2021


Téo - o gato semi-selvagem.

Epscheid, 26 de julho de 2019 - Sexta-feira.



"Queridos filhos.


Viajamos por quatrocentos quilômetros. Parei umas cinco vezes para comer, tomar água e ir no sanitário. Levamos quase oito horas para todo o percurso. Pegamos o caminho errado umas três vezes. O destino final seria, e foi, a casa da tia da Bárbara, Tante Margarete.


Jantamos e agora vou dormir.


Enquanto escrevia para vocês "desmaiei" umas três vezes. Estou dormindo em pé. Mas, tomei banho e perdi o sono. A Bárbara está quietinha, tentando dormir, e eu, escrevendo para vocês.


A Margareta é um doce de pessoa. Preparou uma espécie de suflê de verduras com umas linguicinhas. Duas cervejas e dois pêssegos deliciosos da Espanha. Comi bastante. Agora é 1h00min. da madrugada.


A casa tem três andares. A Margareta mora com o gato Téo. Estamos no segundo andar. No mesmo quarto do ano passado. Este é um quarto para crianças. Tem casinha de bonecas, de marionete, e brinquedos espalhados por todos os cantos." (Relato do Gilson)


 

Não sei se dormi, acho que "desmaiei" seria o termo mais apropriado. Várias vezes, inclusive, porque acordei diversas vezes também, acho que por conta do esforço físico do dia anterior e da tosse do Gilson que evoluiu e se intensificou incrivelmente por causa do vento durante a viagem sem estar vestindo a jaqueta de cordura. Ele teve vários acessos durante a noite e não me pareceu que conseguiu dormir ou descansar...


Felizmente neste dia não havia nada programado, nosso objetivo era simplesmente ficar com Margarete desfrutando da sua agradável companhia. Levantamos da cama, e a mesa do café da manhã estava fartamente posta nos esperando. Conversamos bastante e colocamos os assuntos familiares em dia. Ela se preocupou com a tosse do Gilson, ouviu ele tossir à noite. Gilson não consegue participar da conversa, porque só entende algumas palavras, mas ouve tudo e eventualmente faz comentários que eu traduzo. Admirável a paciência dele. Margarete pareceu feliz de ter gente em casa, o gato Téo também, mas com ele passei a me cuidar porque ele é muito fofo e curioso, mas também sabe ser traiçoeiro. As mordidas dele doem pra caramba!





Depois do café da manhã, Margarete saiu para fazer compras e nós fomos caminhar ladeira acima. Na volta percebemos que o portão do jardim havia se soltado da estrutura e, enquanto estávamos avaliando se era possível consertá-lo. Foi uma ótima oportunidade de retribuir a atenção de Margarete, e a convencemos de que nós faríamos o trabalho.


Fizemos o planejamento, Gilson é bom nisso. Verificamos a oficina completa montada no porão, fizemos um levantamento do material necessários e saímos para compras. Procuramos também por uma alternativa para fixar nossa câmera de ação na moto, porque a resistência do ar sobre a câmera no capacete é muito grande. Ela veio acompanhada de um suporte de fixação em guidom, mas a única barra com esse diâmetro na nossa moto ficava na altura da bolha.


É interessante a proximidade das cidades por aqui, nos 10 quilômetros até a loja de material de construção passamos por três vilas, várias propriedades agrícolas e dois bosques. Percorremos essa distância integralmente no topo da montanha, a vista é ampla.



Comprando ferragens a granel, sem intermediação de vendedores.

Depois do almoço, ajudei Margarete nos trabalhos domésticos. Deslocado, Gilson optou por sair pro quintal e adiantar o trabalho com o portão. Quando terminamos o trabalho dentro de casa, saímos para ajudar o Gilson e ele já nos esperava, abrindo cerimoniosamente o portão, que funcionava perfeitamente com grossos parafusos passantes novos fixados na estrutura de madeira daquele pórtico construída há mais de 30 anos pelo meu tio. Margarete ficou radiante e agradecida. Ela é extremamente organizada e estava muito incomodada com o portão naquela condição.


Brigite ao lado do portão fixado e operacional.

Eram duas horas da tarde, e lá fora fazia 35°C na sombra, enquanto dentro de casa estavam agradáveis 25°C sem uso de qualquer artifício. Ficou claro porque não se vê ninguém na rua, nem nos quintais.


No final da dia, saímos para caminhar no alto da colina, passando pelo campo de trigo recentemente ceifado, até a margem do bosque. Sentados num banco estrategicamente posicionado pudemos observar as gralhas no campo e o incrível controle de voo de um pássaro que parecia uma águia. Finalmente o vento voltou a soprar e trouxe grossas nuvens dando uma trégua ao calor. A umidade atmosférica era visível nas flores que se abriam helicoidalmente nossa frente a medida que as nuvens avançavam e uma fina garoa se arriscava a cair sobre a terra seca.




 

Percurso do dia.
O Dia em Números:

Deslocamento: Trajeto de Epscheid a Halver e retorno

  • Distância percorrida = 21km ≈ Duração = 40min.

  • Início 11h50 - Fim 13h.


Despesas Básicas:

  • Deslocamento € 0,00

  • Hospedagem € 0,00

  • Alimentação € 0,00

  • Ingressos € 0,00

  • SUBTOTAL A - € 0,00

Custos de manutenção:

  • Serviços: € 0,00

  • Peças: € 0,00

  • Ferramentas: € 21,26

  • Material de consumo: € 0,00

  • SUBTOTAL B - € 21,26



 
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